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Ovodoação – uma alternativa quando outras possibilidades se esgotam

Ovodoação

A ovodoação é um tratamento de reprodução assistida em que são utilizados óvulos de doadora. Estes óvulos são fertilizados com os espermatozoides do marido e, os embriões formados, são colocados do útero da mulher.

Este tratamento está indicado quando a mulher apresenta um quadro de insuficiência ovariana, ou seja, uma reserva muito baixa de óvulos ou quando já entrou na menopausa. Pacientes que querem engravidar com uma idade mais avançada podem optar por este tratamento para diminuir o risco de gestações com bebês com alterações genéticas, como por exemplo a síndrome de down, ou mesmo de abortamentos.

No Brasil, a doação de óvulos é anônima, ou seja, quem doa não sabe para quem doou e quem recebe desconhece a identidade da doadora. Só quem possui este conhecimento são as equipes médica e de enfermagem, que são responsáveis pela busca de uma doadora com semelhanças com a receptora. Segundo a Resolução do Conselho Federal de Medicina, somente pacientes em tratamento de reprodução assistida podem ser candidatas a ovodoação. Estas pacientes optam por doar metade dos seus óvulos obtidos com a indução da ovulação no sentido de diminuir os custos do seu tratamento de fertilização in vitro. As candidatas ao compartilhamento dos seus óvulos devem ter menos que 35 anos, uma boa reserva ovariana e não ter histórico de doenças genéticas na família ou doenças infecto-contagiosas.

A opção pela utilização de óvulos doados nem sempre é fácil e, na maioria das vezes, decorre de falhas repetidas em fertilizações in vitro com os próprios óvulos. O casal precisa de um tempo para se certificar de que esta será a melhor alternativa para ter um bebê.

A adoção de uma criança é sempre um outra alternativa e um bonito ato de amor. Porém, a vantagem da ovodoação é que 50% do material genético deste embrião é do casal (do marido) e durante a gestação a mãe passará informações para o DNA deste bebê através de um processo chamado “imprinting”.  Este processo  é como se ela desse algumas “carimbadas” no DNA deste bebê que fariam com que os genes desta criança se expressassem de forma diferente do que se nascesse da mãe biológica que doou os óvulos. Por fim, a mulher terá a sua gestação e poderá amamentar, aumentando ainda mais o vínculo com o seu bebê.

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