A reserva ovariana é um fenômeno clínico complexo, influenciado pela idade, genética e fatores ambientais. Ela compreende o número total de folículos que possuímos nos ovários em determinada época de nossas vidas. Nascemos com um número de óvulos e eles vão sendo “perdidos” ao longo da vida. Acredita-se que na primeira menstruação , a média de folículos seja em torno de 300.000 e na menopausa, este número cai para em torno de 1.000.
A avaliação da reserva ovariana está indicada quando uma mulher apresenta infertilidade e está buscando tratamento para este problema. A contagem dos folículos antrais por ultrassonografia entre o 3° e o 5° dia do ciclo menstrual e o hormônio anti-mulleriano são os principais marcadores de reserva ovariana.
Algumas mulheres podem nascer com uma quantidade menor de folículos do que a média ou ter uma velocidade de perda destes folículos maior do que o normal, com consequente diminuição da reserva ovariana e até mesmo uma menopausa mais precoce. Estas mulheres apresentam o que chamamos de envelhecimento ovariano prematuro oculto. Geralmente não apresentam sintomas, mas algumas situações podem estar associadas a diminuição oculta da reserva ovariana. Veja a lista abaixo.